sexta-feira, 6 de julho de 2007

Passem a mensagem...

Como acabei agora a montagem da peça que se segue (são 6 e meia da manhã), tomei a liberdade de roubar ao Carlos Castro, via Tugir e Abrir Lisboa, o seguinte texto introdutório.

Muitas pessoas usufruiram de um bom comício, numa noite bastante agradável, num local emblemático da cidade e bastante revelador da degradação a que Lisboa chegou com a gestão camarárias dos últimos seis anos. O Parque Mayer é o exemplo do que não pode continuar a ser tolerado em Lisboa: degradação e desleixo.
António Costa explicou bem por que a Câmara Municipal precisa de contar com uma maioria estável.
Além de ter referido duas condições que só a candidatura do PS apresenta aos lisboetas: um programa claro e uma equipa qualificada para o cumprir, só com estabilidade no órgão executivo, isto é, uma maioria, será possível arrumar a casa nestes dois anos de mandato. A Câmara tem de ser parte da solução, não um problema e obstáculo para a cidade como tem sido.Por outro lado, nenhuma candidatura, como vários candidatos já fizeram saber esta semana, mostra interesse em ser parte integrante de uma solução municipal.
Só uma maioria claramente inequívoca pode arrancar Lisboa do atraso a que tem estado votada nos últimos seis anos.
CMC


quinta-feira, 5 de julho de 2007

Os "cidadões" por Lisboa




Se ainda têm alguma dúvida, "(...) voçês que já se arrependeram tantas vezes, por favor pensem nisto.(...)" http://www.youtube.com/watch?v=DE3IqSJ3IGs&mode=related&search=

"(...) Helena Roseta, os cidadões por Lisboa. Não é nenhum partido.(...)"
- Desde à 2 meses... digo eu.
"(...) é que é muito inteligente!(...)"


Palavras para quê? É um artista português!

NF

Oops... I did it again

Mão amiga fez-nos chegar uma entrevista que Fernando Negrão concedeu ao obscuro jornal Semanário (29/06/2007). Negrão aponta duas grandes prioridades para a cultura em Lisboa: «Temos uma proposta a longo prazo que é fundamental para a cidade de Lisboa que é a criação do Museu das Descobertas. (…) Um outro museu importante seria o da Moda e do Design». De facto, em Negrão o que é original não é bom e o que é bom não é original. Convém lembrar que a criação do Museu do Mar da Língua Portuguesa, que funcionará no espaço do antigo Museu de Arte Popular, como centro interpretativo das Descobertas, já foi anunciada pela ministra da Cultura há menos de um ano. «Outro museu importante seria o da Moda e do Design», diz Negrão. Estamos de acordo. Aliás, esse museu já existe e o património da moda e do design não está simplesmente «fechado num armazém» como pretende Negrão. Se falasse com o seu colega de partido, Amaral Lopes, saberia que até já há data, nome e espaço para o museu: em finais de 2008, MUDE, no palácio de Santa Catarina.

Muito à frente


Que gosto ver que a campanha do António Costa não é, de todo, apenas discursiva, negativa ou política. Tem sido gratificante ver a sociedade civil a participar genuinamente, de forma altruista e contributiva, quer seja na cultura ou nos centros de dia, quer seja em arraiais, romarias ou jantares organizados.


Parece que toda a gente quer fazer parte da campanha. Opinar, criticar, envolver-se.



Como - e bem - refere muitas vezes o candidato António Costa, a cidadania activa não se esgota nos denominados «movimenmtos de cidadãos», muito pelo contrário. A candidatura «Unir Lisboa» é uma boa prova de que os partidos também sabem ser atraentes e sabem comunicar com a sociedade civil. Bem sei que não são tão vulgares como desejávamos estes exemplos, mas é com orgulho que me encontro associado a um deles: a candidatura «Unir Lisboa».


Ainda mais quando parece que a candidatura já percorre livremente os espaços do second life, autentica realidade virtual e paralela que parece ser das últimas modas mundiais.

Segundo me dizem, mais de 7 milhões de pessoas já estão inscritas nesta segunda vida (eu incluido). Nós também lá estamos.

Enfim, que dizer?
Esta candidatura «é muito à frente...»


(as fotos aqui expostas são da sede de candidatura virtual qua a candidatura Unir Lisboa tem no second Life. O tipo que aparece nas fotos sou eu, ou melhor, o meu «avatar», Guiseppe Zenovka...)






Campanha

Pode ver alguns videos da campanha eleitoral do António Costa aqui.

Por agora destaco os do Bairro Alto e o do Teatro Aberto.

Bairro Alto


Teatro Aberto


JRS

O Calimero I

Meios & Publicidade
5 de Julho de 2007

, por
Ana Marcela
A Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) acusou ontem os órgãos de comunicação de "tratamento jornalístico discriminatório a algumas das candidaturas" à Câmara Municipal de Lisboa. Na sua deliberação, a ERC recomendou ainda o respeito ao "princípio de igualdade e de tratamento" em especial ao serviço público de rádio e de televisão.A deliberação da ERC foi despoletada, explica a entidade reguladora, "pelo teor de comentários e críticas produzidas no espaço público, a respeito da forma como alguns órgãos de comunicação social têm feito a cobertura jornalística da pré-campanha relativa às próximas eleições para a Câmara de Lisboa" e, pela verificação de que "o tratamento dado às diversas candidaturas nem sempre se tem pautado pelo respeito do princípio elementar da igualdade de oportunidade e tratamento".As queixas foram feitas chegar à ERC pelos candidatos Garcia Pereira e Helena Roseta.


É tão certo as bandeiras e comícios numa campanha eleitoral, como é certo o MRGP vir queixar-se perante quem tiver que o ouvir, acusando o nosso regime “anti-democrático” de mais uma vez tentar calar “a voz do proletariado”. Ora, nem Garcia Pereira é um “proletário”- enquadra-se melhor no perfil do “advogado burguês” - nem o seu próprio partido é um exemplo de democracia interna, como atesta o facto de apresentar sempre o mesmo cabeça de lista a todas eleições (locais, nacionais e europeias) a que concorre.

O Calimero da República, queixa-se do 4º poder, os órgãos de comunicação social, evocando uma quota de atenção que não lhe pertence. Não lhe pertence porque, diga o que diga a lei, o MRGP, mesmo assim, tem um espaço na comunicação social claramente superior à expressão eleitoral que teve sucessivamente em dezenas de escrutínios eleitorais.
Será que o ego de Garcia Pereira não consegue desviar a atenção do brilhantismo da sua personagem, para perceber o papel que a imprensa livre e promovida por particulares, tem numa sociedade moderna?

Não creio, à falta de ideias novas e soluções viáveis para apresentar ao “povo”, o advogado (que de vítima e inocente não tem nada) quer colar a sua imagem à dos “deserdados da sorte e vítimas da sociedade”, e cujos votos já não consegue captar, por manifesta incapacidade para representar os seus interesses. Como profissional liberal não se pode queixar do patrão, como patrão do partido não se pode queixar do partido, como recordista de candidaturas a tudo o que “mexe” queixa-se dos jornalistas que não o deixam ganhar.

Gastar tanta tecla para postar sobre o Dr. Garcia Pereira, para quê?!
O PCTP-MRPP já não representa qualquer ameaça para o estado de direito, o mal já está feito, ficamos a dever-lhe um Presidente da Comissão Europeia e centenas de licenciados administrativamente, com formação em “Metodologia Revolucionária Camponesa”. O que desejamos é que, na sua ardilosa inteligência, não esteja o Dr. Garcia Pereira a ensinar ao Sr. José Pinto Coelho e similares, os esquemas e truques para ter os holofotes a que não chega pelo mérito das suas ideias e ideais.

Dr. Garcia Pereira, no Natal ofereça a si mesmo um espelho e fique por casa nas próximas eleições.
Haja paciência!

NF

Uma das mais interessantes iniciativas de campanha...

No próximo dia 7 de Julho às 14.30h irá realizar-se um café-debate sobre Lisboa Cidade Criativa, no Maxime! Esta iniciativa conta com a dinamização do António Câmara, do João Caraça, do Henrique Cayatte, do Gustavo Cardoso e de muitas outras pessoas ligadas à Sociedade do Conhecimento e da Informação, das Indústrias Criativas e do Conhecimento e pretende ser um espaço aberto à discussão de ideias e propostas para transformarmos Lisboa numa cidade mais criativa e atractiva para as indústrias criativas, do conhecimento, do design e da cultura. Participem nesta discussão!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Sobre os arquivos da CML.

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Em comentário a este post disseste:
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Vi, mais tarde, que tinhas desenvolvido a ideia no Peão.
Como sabes o tema que trazes a debate é-me muito querido. Não só por trabalhar em História, por ser investigador ou por ter investigado (e trabalhado) sobre a História de Lisboa (onde consultei, muitas vezes, o Artigo do Alto da Eira). É por considerar que uma cidade que não trata do seu passado não tem presente nem pode ambicionar ao futuro.Não me apresento, como imaginas, em representação da candidatura do António Costa, mas posso-te dizer que essas preocupações são bem visíveis no discurso que o candidato do PS projecta para a cidade. Não será, como imaginas, tarefa prioritária para o «período da Urgência», na célebre cronologia Costa (período dedicado à arrumação da casa), mas não tenho dúvidas que as questões da memória da cidade serão peças fixas na construção do futuro.
No muito que tenho ouvido, no decurso desta pré-campanha, a ideia de tornar Lisboa uma cidade agradável á investigação científica é algo muito atraente e que tem feito o seu caminho no discurso político de alguns candidatos, em especial de António Costa. Agora, vamos ter de nos batermos (eu vou) pela não restrinção a ciência apenas às ciências exactas. Temos de fazer prevalecer a mais valia das ciências sociais, em especial as ciências históricas e documentais (importantíssimas na manutenção e na projecção – cultural, mas também política e económica – de Lisboa como cidade global). Temos de saber vender a História (velha discussão).
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Levantas algumas boas questões, vou tentar responder a algumas (em nome próprio).
1. Não me parece prioritário a construção de um edifício central no Vale de Santo António. Parece-me mais eficaz ver, no edificado camarário existente, a possibilidade de poder apresentar uma solução mais válida que um novo edifício.
2. Levantas a questão da brevidade de resolução do problema, e deixa-me dizer-te que prefiro que se pense primeiro no que se vai fazer, do que comprar soluções de pacote, prometer obras e transferências milagrosas. Não se pode repetir o exemplo da Hemeroteca. Tem que se elaborar um plano, articulando todas as entidades interessadas na boa solução: CML, investigadores, Universidades e Centros de Investigação, os utilizadores comuns e o próprio Estado.
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Agora, deixa-me retribuir com algumas questões. Onde está a interligação entre a Universidade e a História local? Tirando alguns trabalhos da Maria Antónia Pires de Almeida, do Luís Vidigal, do Paulo Jorge Fernandes, do Pedro Tavares de Almeida (antigos) e alguns meus (ainda inéditos – tenho de tirar um tempito para os publicar) há pouca produção universitária sobre Lisboa. O que falta para haver uma melhor interligação entre a Universidade e a Autarquia? Porque não apresentar, com parcerias entre Universidades, Centros de Investigação e a Câmara, projectos de investigação à FCT? E porque não procurar financeamentos alternativos? Porque não estabelecer protocolos entre a CML e as Universidades, como aquele entre a AUL e o GEO no tempo do João Soares (que produziu uma bela pós graduação sobre «História de Lisboa»)?
Há inclusive um Gabinete de Estudos Olissiponenses. O que faz? Não devia ele coordenar tudo o que respeitasse a estas necessidades? Que estudo fazem lá para o palácio do Beau Sejour?
Pergunta-se sempre o que é que a CML pode fazer pelos investigadores, e o que é que os investigadores podem fazer pela CML?
JRS

Eu sei que já sabe mas é para lembrar...


Uma nova cidade.

Caro Carlos,

1. Tens razão. A secção do Bairro Alto também se inclui no rol das que, regularmente, discutem a questão da reorganização da cidade de Lisboa. Ainda mais porque, como referes e bem, tem a seu cargo sete freguesias. Fica registado o meu reparo, e aproveito para saudar o belíssimo trabalho que a Carla Madeira tem feito.
2. Referes que “questão mais delicada, e que se compreende, prende-se com a identidade de cada freguesia”. Concordo, é uma das questões. Mas lembro que essa identidade foi, e é, construída. Em alguns casos a construção é apenas simbólica, oportunista ou mesmo política. Lembremos que as marchas populares, antiga tradição de Lisboa, foram «inventadas» por Leitão de Barros apenas há 75 anos. E no entanto parece que sempre foram vividas pela cidade.
3. Isto para dizer que as novas instituições a serem criadas podem perfeitamente ser alvo de semelhantes construções identitárias, especialmente se bem trabalhadas de inicio. Por exemplo, Lisboa já teve outras organizações administrativas. Porque não as compilar e ver se não se pode aproveitar antigas sugestões?
4. A futura divisão será sempre mais bem aceite se for alicerçada num registo histórico, e não se for apresentada como um mero produto burocrático.
5. Assim, além de sugerir continuar esta troca de ideias no PS, sugiro que se lance, com realização nestes dois anos, um amplo debate que envolva toda a cidade, sempre considerando as dimensões essenciais para a boa realização desta ambição. Há que conciliar as necessidades administrativas com as distintas culturas da cidade, com a sua história e composição sócio-demográfica.
6. Como exemplo, eis a divisão em 4 Bairros, existente no Estado Novo:
1.º Bairro
Anjos, Castelo, Coração de Jesus, Encarnação, Graça, Madalena, Mártires, Mercês, Pena, Sacramento, Santa Catarina, Santa Engrácia , Santo Estêvão, Santiago , São José, São Mamede, São Miguel, São Nicolau, São Paulo, São Vicente de Fora, , Socorro, Santa Justa e São Cristóvão e São Lourenço

2.º Bairro
Ajuda, Alcântara, Lapa, Prazeres, Santa Isabel, Santa Maria de Belém, Santo Condestável, Santos-o-Velho, São Francisco Xavier

3.º Bairro
Alvalade, Ameixoeira, Benfica, Campo Grande, Campolide, Carnide, Charneca, Lumiar, Nossa Senhora de Fátima, São João de Brito, São Sebastião da Pedreira, São Domingos de Benfica

4º Bairro
Alto do Pina, Beato, Marvila, Penha de França, Santa Maria dos Olivais, São Jorge de Arroios, São João de Deus, São João e a Freguesia proposta do Oriente
7. E que este seja apenas o inicio dos trabalhos.
JRS

Cartão amarelo? Cartão vermelho!

JRS

Helena Roseta e o PS

Quando tudo apontaria para que o PS revelasse uma natural dificuldade em lidar com a candidatura de Helena Roseta, eis que a realidade demonstra que é Helena Roseta que tem uma enorme dificuldade em posicionar-se face ao PS. No recente debate entre candidatos na Associação Comercial de Lisboa, António Costa encarou com toda a naturalidade a possibilidade de um entendimento pós-eleitoral com Helena Roseta, no quadro da disponibilidade que vem anunciando, a bem da governabilidade de Lisboa, com outras candidaturas. O que faz sentido: afinal, Helena Roseta, que entregou o cartão de militante há escassos dois meses, na sequência de a sua intenção em candidatar-se pelo PS não ter tido, alegadamente, acolhimento na direcção do Partido, foi dirigente e deputada do PS durante quase duas décadas, partilhando ideias, projectos, programas e lutas políticas com António Costa. Se Costa não se sentisse à vontade num entendimento pós-eleitoral com Helena Roseta, com quem, afinal, é que poderia estar à vontade para isso? Não se compreendem por isso as palavras amargas de Helena Roseta e o incómodo com a disponibilidade hipotizada por António Costa. Vamos lá, o PS não é elegível para entendimentos, mas as candidaturas da direita são? Onde é que está o voluntarismo cívico pelos consensos para a "salvação da cidade" quando toca a ponderar um entendimento com o Partido que está mais bem colocado para ganhar as eleições e relativamente ao qual faz sentido pensar a questão do entendimento para a governabilidade? E, já agora, que conversa é esta de que, quando a cidade está em crise profunda, "não interessam os partidos, são os cidadãos que têm de avançar"? Respeito muito Helena Roseta e até a sua vontade de avançar como independente. Mas é preciso ter memória e não confundir: Helena Roseta é candidata independente e desfiliou-se no PS porque, segundo a própria, não conseguiu ser candidata pelo seu partido; Helena Roseta fez toda a sua intervenção "cívica" e política, durante mais de 30 anos, nos partidos (PSD e PS) e através dos partidos (PSD e PS). Lembrar-se, de repente, que os Partidos são instituições quase imprestáveis já é um bocadinho demais.
Mark Kirkby

Francamente...

É isto, entre tantas outras coisas, que tem de acabar na CML!!!

TA

A Lisboa o que é de Lisboa

Começam a vir de quase todos os lados os apelos à "nacionalização" das eleições autárquicas de Lisboa. Até de onde menos se esperaria e de a quem menos interessa uma leitura nacional dos resultados do próximo dia 15 (estou a referir-me, obviamente, a Marques Mendes).

Ora, tais apelos são feitos, naturalmente, por quem se está nas tintas para Lisboa e, à boa velha tradição politiqueira, apenas quer retirar dividendos de uma "suposta" ou "desejada" penalização do Governo nas urnas.

Sucede que não é o Governo que está a votos. E se isso é sempre assim em eleições autárquicas, nestas mais ainda o é, visto que ocorrem num único concelho (e não a nível nacional) e numa conjuntura local muito própria, marcada pela crise - financeira e de credibilidade - em que a CML se viu recentemente mergulhada.

Assim, quem tudo mistura apenas procura confundir os eleitores. Pior, quem tenta transformar estas eleições num cartão amarelo ou numa moção de censura ao Governo revela que, das duas uma:

- ou já entrou numa estratégia de desespero, percebendo que irá ter um péssimo resultado nas autárquicas, e então mais vale tentar aproveitar qualquer coisinha, usando a campanha para "malhar" no Governo e, assim, provar que se sabe fazer uma oposição feroz - casos do PSD e do CDS-PP;

- ou, também em desespero de causa, procura ao menos "segurar" o eleitorado tradicional, com a cassete da política de direita - caso da CDU.

De uma forma ou de outra, prestam um mau serviço a Lisboa.

Ruben de Carvalho chegou mesmo a afirmar que, por António Costa ser do PS (o mesmo partido do Governo), está automaticamente excluída - à partida, e independentemente das ideias e dos projectos para Lisboa - qualquer hipótese de coligação na CML.

Ora, quem assim procede está a auto-excluir-se de ser (ou poder vir a ser) uma solução para Lisboa. O voto na CDU passou a ser inútel, pelo menos para quem queira contribuir com o seu voto para uma solução de governação da cidade.

Talvez a CDU até consiga cativar alguns descontentes com o Governo, mas aqueles eleitores que estão genuinamente preocupados com Lisboa e interessados em resolver os problemas de Lisboa não vão certamente votar em quem apenas se centra na crítica ao Governo e não está disponível para contribuir para a resolução dos problemas da cidade.

TA

Brincadeirinhas


Agora é a sério. Sim, porque antes era a brincar.

De facto, estamos a falar de alguém que foi Ministro da Criança. E, ainda por cima, num Governo liderado por Santana Lopes.

Era, pois, definitivamente a brincar...
TA

Já sabe?




Uma nova cidade.

É com muito gosto que vejo que o debate da reorganização administrativa da cidade de Lisboa começa a submergir, ainda que sorrateiramente, na campanha eleitoral.
Este é, a meu ver, um debate decisivo para o «terceiro tempo» da cronologia Costa.
É obvio que, com tanta trapalhada para resolver na CML, com tanto buraco por tapar, com a solvência financeira da câmara a assegurar, o tema da reorganização administrativa da cidade de Lisboa não seja prioritário. Mais, também penso que não caberá neste mini-mandato, de apenas dois anos. Será, isso com certeza, tema para fechar o próximo ciclo, daqui a seis anos.
Entretanto julgo imperativo que se promova um amplo debate público, o mais participado possível, onde sejam apresentadas propostas, sejam debatidas ideias, sejam construídos consensos e alternativas.
Lisboa não pode, como recorda o Carlos Castro, ser mantida com freguesias como os Olivais ou como os Mártires. Não é viável nem de boa gestão. Também não sei dizer se a solução deve passar pelos 4 Bairros do outro regime ou por outras soluções mais «modernaças». Sei que há que mudar, que há que definir critérios e que há que apresentar propostas.
Temos, hoje, de saber debater, saber planear e, depois, saber executar.
Este é um tema que me é muito querido. Dentro do PS, tenho procurado que se desmontem os tabus que envolvem a temática: o medo de perder esse pequeno poder que é ser Presidente de Junta, o medo à mudança, e o eterno medo de arriscar. No PS Belém (também no PS Lumiar) já há algum tempo que temos procurado promover algumas reflexões. São manifestamente ainda insuficientes, mas são um começo.
E, por vezes, é só de um começo que se necessita…

[Ana, um beijo… estava a ver que não escrevias…]
JRS

Notas Soltas (I)

Estava a ver um conjunto de iniciativas que a campanha de António Costa tem previstas para as próximas semanas e detive-me no “Encontro com Jovens”, a realizar no Belém Bar Café (BBC) no dia 10 de Julho. Lembrei-me, a propósito, de uma conversa que tive há uns dias atrás, enquanto participava na Marcha Gay. Foi sobre Lisboa, poder local e adolescentes, a dita conversa, em particular sobre a constatação de que as grandes linhas programáticas especificam as crianças e os velhos, mas quase não falam desta faixa etária.

Os desgraçados dos adolescentes (tantas vezes chatos, inconvenientes e irritantes, é verdade) são uns seres da terra de ninguém. Não são pequenos nem grandes. Para mais, não votam…

Mas eu gosto dos tipos, divertem-me. E “amar é amar com e não apesar de”, como dizia a Yourcenar.

Que tal preocuparmo-nos menos em lhes arranjar “ocupação”, com actividades que os “guardam” e que nos “descansam” (a nós, os adultos), e mais em lhes perguntar o que querem, responsabilizando-os pelas escolhas? Que tal discutirmos com eles os “nossos medos”? Que tal termos uma atitude pró activa na prevenção da toxicodependência e da gravidez adolescente? Que tal criarmos alternativas complementares aos projectos familiares e escolares? Que tal criarmos fóruns municipais de informação e esclarecimento? Que tal fazê-lo em articulação com estruturas já existentes, como é o caso, por exemplo, do Instituto da Juventude?

Acima de tudo, estes borbulhentos seres, com as hormonas todas aos saltos, têm direitos.

AMP

terça-feira, 3 de julho de 2007

Milkipédia


Fernando Negrão


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Fernando Mimoso Negrão (Angola, 29 de Novembro de 1955) é um político português. Ocupou o cargo de ministro da Segurança Social, da Família e da Criança no XVI Governo Constitucional
É o candidato do PSD (Partido Social Democrata) às eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa de 2007 e numa entrevista confundiu as siglas IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico organismo que regulava a classificação do património histórico português e que deu origem ao IGPAA), EPUL e EPAL. Uma troca que levou o candidato a assumir que tem "dificuldade em lidar com as siglas". E, para combater o problema, garantiu que vai começar a referir as empresas a"por extenso".

Ok Mimoso, isso defacto explica tudo...LOL!

NF

O Pantera Negrão


Fernando Negrão, aproveitou o anuncio do apoio de Eusébio da Silva Ferreira à sua candidatura, para piscar o olho ao numeroso eleitorado Benfiquista.
"-Sou do Benfica desde pequenino..., Blá blá blá, Blá blá blá,..."
Em declarações ao jornal Record de 30 Junho declarou que era “com grande orgulho que contava com o apoio do Rei”.
Por seu turno, o maior aristocrata Moçambicano desde os tempos de Gongunhana, quando indagado sobre as razões que o levam a apoiar a candidatura de Negrão à CML respondeu laconicamente: “- Sou do PSD, pediram-me para eu vir, e eu vim.”
Pois é Eusébio, quando o Inter de Milão te quis contratar, Salazar também disse que eras património do Estado, pediu-te para ficares e tu ficaste…

NF

one woman show



O suplemento DN Televisão foi saber quem são as figuras televisivas que estão a apoiar os principais candidatos às intercalares de Lisboa. Todas as candidaturas revelam pelo menos o nome de quatro apoiantes. A apoiar António Costa aparecem Emídio Rangel, Manuel Luís Goucha, Júlio Isidro e Ana Zanatti. A apoiar Sá Fernandes aparecem Rita Blanco, Alexandra Lencastre, Miguel Guilherme e Virgílio Castelo. A apoiar Fernando Negrão surge apenas a senhora da fotografia, Valentina Torres. De acordo com o DN, «O PSD não expressou interesse em revelar nomes de mais apoiantes».

RB

Nós também acreditamos

«Se me apetecesse usar o mesmo grau de exigência que os actuais dirigentes usaram contra a anterior direcção do CDS, eu diria que, sem pressão de voto útil e tendo presente os quase 11% das legislativas de 2005 na cidade de Lisboa, menos de três vereadores seria uma derrota para o partido. Mas, como receio os prejuízos da saída de Maria José Nogueira Pinto para o partido e da forma como Paulo Portas conduziu o seu ataque interno e o regresso à liderança do mesmo, o mínimo exigível são dois vereadores em Lisboa. Acredito piamente nisto.»

Martim Borges de Freitas, ex-secretário-geral do CDS, Semanário, 29 de Junho de 2007

RB

Negrão à frente

Felizmente, o único sítio onde Fernando Negrão aparece à frente é no YouTube. Segundo o Público, até ontem mais de 14500 pessoas já tinham visto este vídeo.

Boooooooola Negra!


O locutor desportivo Ribeiro Cristóvão, faz parte da lista do PSD para a Câmara Municipal de Lisboa.
Há que reconhecer a coerência, “na politica como na vida"(profissional), o autor do programa radiofónico “Bola Branca” prefere soluções pouco coloridas.

NF

As duas voltas de um jogo só. A eleição intercalar da câmara municipal de Lisboa, marcada para o próximo dia 15, é a primeira volta das eleições municipais gerais estimadas para o outono de 2009. O que significa cruamente, entre outras, duas coisas. Por um lado, ao contrário do que pretendiam - se pretendiam - muitos do que clamaram a ida a votos como solução para o problema do município de Lisboa, há problemas que não se resolvem por via eleitoral. A eleição intercalar da câmara municipal de Lisboa pode ser um momento necessário desse processo, mas, por si, tal sufrágio não terá o alcance terapêutico desejado. Basta atentar, por exemplo, no caso bizarro de a eleição cingir-se ao órgão executivo, mantendo o órgão deliberativo, a assembleia municipal, a constituição actual, decorrente da eleição em Outubro de 2005. Por outro lado, importa que as diversas candidaturas clarifiquem as posições e disposições no que concerne à pauta política municipal que propõem e não exorbitem. Pelo que insistir na confusão dos planos políticos, utilizando a eleição intercalar da câmara municipal de Lisboa para atenazar o governo, é revelador do carácter deslocado das intenções e dos propósitos de quem, afinal, ao invés do que apregoa retoricamente, não sabe ou não quer contribuir para resolver o problema do município da capital. Não é a mexer em peças de xadrez que se consegue um royal flush. (SF)

Jornal «UNIR LISBOA»

Jornal «UNIR LISBOA»
Não está mau... não está nada mau...
JRS

A Lisboa que interessa debater: reorganização administrativa das freguesias de Lisboa

António Costa assegurou hoje num debate organizado pela Associação Comercial de Lisboa que irá apresentar à Administração Central uma proposta de reorganização das freguesias do concelho de Lisboa. É certo que se trata de uma medida cuja adopção cabe exclusivamente à Assembleia da República. É também certo que não sendo uma ideia inovadora – o próprio António Costa já o havia proposto enquanto membro do Governo – ela não deixará de despertar os maiores populismos junto de todos aqueles interessados em contrariar o espírito reformista do primeiro mandato de António Costa como presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Ainda que não dependa apenas da sua vontade e determinação, o compromisso hoje firmado por António Costa, e a concretizar nos próximos 2 anos, vem demonstrar a coragem do único candidato que apresenta propostas concretas para a reforma da governação da cidade e que é capaz de dar respostas seguras para alcançar a sua governabilidade.

Estamos a falar da reorganização territorial das actuais 53 freguesias divididas por uma área aproximadamente de 85 km2. São demasiadas estruturas administrativas e demasiados órgãos políticos dentro do espaço urbano consolidado de Lisboa. Também seria importante para a discussão sobre a governabilidade dos municípios portugueses que se discutisse uma reforma da lei das autarquias locais que estabelecesse uma composição das assembleias municipais que reflectisse de forma mais ponderada a representatividade resultante do sufrágio directo face à representatividade das juntas de freguesia.

AM

segunda-feira, 2 de julho de 2007

A resposta

«As eleições vão ser, certamente, um cartão vermelho à gestão que o PSD fez na cidade de Lisboa. O PSD é o partido responsável pelo estado em que está a cidade.»

Lisboa íntima

«António Costa viveu quase sempre entre o Bairro Alto e o Príncipe Real, entre a casa da avó (que hoje é a casa de Mega Ferreira), à Praça da Alegria, e «O Século», onde a mãe era jornalista. Foi por essas ruas que andámos com António Costa, lisboeta de 45 anos. O roteiro levou-o a dois locais que não visitava há anos: a última casa onde viveu com a mãe e o Conservatório, onde fez o liceu Para quem cresceu no Bairro Alto e arredores, não há como escapar ao cedro mais famoso de Lisboa: o do Príncipe Real, com a estrutura de ferro que lhe ampara mais de vinte metros de diâmetro. António Costa toda a vida veio a este jardim, um oásis no meio do casario. «Era aqui que eu vinha jogar à bola, apesar de ser proibido, era aqui que eu vinha namorar, foi aqui que o meu filho aprendeu a andar de bicicleta», conta enquanto percorre o seu lugar favorito, um jardim novecentista com turistas ao sol e reformados à sombra. E se a melhor vista for a que se tem de casa? Para Costa, é. O lugar não é glamouroso — a janela da marquise das traseiras, entre a cozinha e a casa de banho — mas o que importa é o que está lá fora: o rio, a ponte, o Cristo-Rei e os telhados, emoldurados, à direita, pela Basílica da Estrela, e à esquerda, pelo Conservatório. Não é vista de que qualquer um possa desfrutar — nem António Costa. O socialista não olhava por esta janela, num segundo andar da Rua da Vinha, há já 15 anos, desde que deixou de viver com a mãe e esta se mudou para outra casa. Foi nessa altura que a D. Cândida, do andar de cima, se mudou para o segundo. É ela quem abre a porta ao candidato e lhe desculpa o incómodo. «O menino é sempre da casa.» «Vamos lá ver se a vista é como eu me recordo», comenta Costa ao voltar à janela onde foi feliz. Sim, é uma vista magnífica. «Mas tinha a ideia de que o andar era mais alto...» A infância de António Costa tem várias ruas, das várias casas onde foi vivendo. Houve uma na Rua do Arco de São Mamede, outra na Rua do Século, outra na Rua da Alegria, mais uma na Rua de Santo António à Glória, morada da avó onde Costa viveu alguns anos — e que desde há uns anos é a casa de António Mega Ferreira, amigo e apoiante do candidato. Mas a rua que Costa aponta como a primeira onde assentou é a Rua da Vinha, onde viveu com a mãe entre os 10 e os 27 anos. A rua desce até desembocar no Convento dos Inglesinhos — edifício histórico que está a ser esventrado para se fazer um condomínio. «Agora já não há nada a lazer», lamenta Costa, que se lembra de jogar ali à bola. «O portão do convento era uma óptima baliza» e os miúdos só de lá saíam quando vinha uma autoridade que corresse com eles. «Foi a escolha mais difícil», confessa Costa. Pensou no Papaçorda, n'A Travessa, no Mezzaluna, mas escolheu o Solar dos Presuntos, na Rua das Portas de Santo Antão É um clássico da gastronomia minhota na capital, mas não só. «Tem a melhor paella de Lisboa», garante o socialista, que lá volta pelos petiscos e pela «simpatia única» com que é recebido. Se ganhar, Costa será distinguido com uma foto emoldurada, como as estrelas do cinema e do teatro? O lugar de memória é o Bairro Alto todo, que António Costa calcorreou na juventude. «Só andei de autocarro quando fui para a faculdade.» O bairro era como uma aldeia, ou muitas, que havia vários bairros no bairro. Havia a zona dos jornais, incluindo «O Século», onde a mãe era jornalista. Havia «a zona de má fama», onde António não entrava. Havia o percurso até ao Conservatório, que o socialista fez todos os dias entre 1971 e 74, numa experiência de ensino integrado que levou alunos do liceu para o meio de escalas e vocalizos. Os sons do Conservatório ainda enchem as ruas, mas já não cheira a café. A chaminé da torrefacção, no quarteirão ao lado, está lá, mas a fábrica fechou. «É das memórias mais vivas que tenho, o cheiro da torrefacção do café...» Os logradouros de Lisboa são um segredo a descobrir e Costa promete fazer por isso. Defende que alguns sejam abertos ao público e aponta um exemplo por onde se propõe começar: uma série de logradouros contíguos nas traseiras de vários edifícios entre a Rua do Século, Rua da Academia das Ciências e Calçada do Combro. São terrenos do Ministério do Ambiente, do Liceu Passos Manuel ou da Academia das Ciências, desmazelados, transformados em parques de estacionamento, campos de jogos ou coisa nenhuma. «Podemos transformar estas áreas fechadas em lugares de lazer», garante o candidato. »

Expresso, 30 de Junho de 2007

domingo, 1 de julho de 2007

Lisboa Activa

Publico hoje um tTexto recebido por e-mail. Assim, como diriam alguns, num ímpeto de participação cívica de que é necessário acolher com carinho.
Balelas. Não foi concerteza hoje que descobri que há activismo cívico na cidade de Lisboa. Nem à conta disso vou fazer campanha. É um texto bem escrito, que denuncia uma situação que interessa e que decidi que merecia partilha.
Simples.
JRS
Aqui fica:
Exmo Senhor,

Lisboa é uma cidade que se vê decair dia a dia. Em vez de se restaurar constrói-se, a maior das partes, com um péssimo gosto especulativo, onde apenas impera a lei do cimento: não interessam espaços verdes, lugares para estacionamentos, passeios devidamente equilibrados e apetecíveis. O Centro Histórico, que é duma importância e riqueza ilimitadas, vai sendo adulterado, destruído, abandonado. Não se tem notado vontade de alterar esta tendência.

Dar qualidade de vida aos cidadãos de Lisboa passa muito pela recuperação daquilo que de importante Lisboa tem. Evitar que se percam muitos bens deve ser uma constante de quem governa e vive Lisboa.
Está neste caso o Salão Nobre do Conservatório Nacional de Lisboa, situado na Rua dos Caetanos, no Bairro Alto, e que é uma jóia arquitectónica feita nos finais do século XIX (1881), no lugar onde existiu a capela do Convento dos Caetanos, pelo Arquitecto Eugénio Cotrim e com tectos pintados por José Malhoa. Entre muitas coisas é conhecido a nível mundial pela sua excelente e rara acústica, tendo sido inúmeras vezes lugar de escolha de muitos artistas para gravações de obras suas.
Desde a década de 40 do século passado que este Salão não tem tido a mais pequena obra de manutenção ou recuperação. O Balcão há muitos anos que, devido ao seu péssimo e perigoso estado não pode ser utilizado, encontrando-se escorado com vigas de ferro a fim de evitar a sua queda.
Cada vez são mais as cadeiras onde é necessário pôr aviso de “NÃO SENTAR”, os tectos, onde estão as pinturas de José Malhoa, caem. Existem mesmo buracos e inúmeras rachas sendo iminente a sua derrocada. Os bastidores e camarins estão em estado de quase inacessibilidade.
Têm sido feitos vários apelos aos organismos que tutelam o Conservatório, mas infelizmente caem em saco roto.

Evidentemente que o nosso património é um bem nacional, mas a sua recuperação passa também muito pelo poder autárquico, que pode e deve exercer toda a sua força de modo a garantir o seu bom estado.
É nesse sentido que apelamos à sua intervenção, como candidato à CM de Lisboa, para que se empenhe na denúncia deste verdadeiro escândalo de lesa-património de modo a que sejam cada vez mais os cidadãos a empenharem-se nesta causa, levando a uma urgente recuperação do Salão Nobre do Conservatório de Lisboa. O RISCO DE PERDA TOTAL É IMINENTE. É preciso actuarmos a tempo.
Podem ser consultadas fotos que mostram o estado em que se encontra o salão em
http://suggia.weblog.com.pt , indo, na secção “Categorias” ao “ESTADO DAS NOSSAS COISAS: O SALÃO NOBRE DO CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA”.

Com cumprimentos e desejos de êxitos

Virgílio Marques