sexta-feira, 29 de junho de 2007

Um pouco mais de rigor, e de coerência - já agora -, sff

Ao contrário do que se possa pensar ao ouvir as vozes - contraditórias, entre si e ao longo tempo - de Marques Mendes, Carmona Rodrigues e Negrão, existe uma continuidade institucional entre este e o anteriores Governos, no que à localização do novo aeroporto internacional de Lisboa diz respeito, e muito em particular, e de forma consensual, quanto ao esgotamento da Portela.

Dizia o ministro Valente de Oliveira, na Assembleia: «O novo aeroporto da Ota deverá ser adjudicado em 2007, com início das obras em 2010 e a conclusão em 2017» (DAR, 7-07-2002). Disse o ministro Carmona Rodrigues, na mesma Assembleia: «O projecto de construção do novo aeroporto não foi abandonado e a sua localização na Ota não está em causa […]. O novo Aeroporto da Ota estará em condições de iniciar a operação entre os anos de 2015 e 2016, momento a partir do qual se prevê que o Aeroporto da Portela atinja níveis de saturação que degradem a qualidade dos serviços para padrões não aceitáveis» (DAR, 31-03-2004). O próprio Pedro Santana Lopes, treze dias antes das eleições de Fevereiro de 2005, dizia: «o projecto do aeroporto da Ota mantém plena actualidade».

Na verdade, o então ministro das Obras Públicas Carmona Rodrigues chamou a si o feito negocial de ter inserido a Ota na lista do relatório Van Miert. Dizia Carmona em 31 de Março de 2004 na Assembleia da República que «Portugal, no relatório van Miert, conseguiu manter o apoio, no âmbito dos empreendimentos prioritários a concluir entre 2007/2020, para o projecto do aeroporto da Ota, integrado na ligação multimodal Portugal/Espanha com o resto da Europa». (DAR nº 71, 1-04-2004). E era verdade, como se pode ver se consultarmos o Projecto n.º 16: Ligação Multimodal Portugal-Espanha-Europa Central, onde se pode ler: «[…] as obras consideradas como parte da Lista 1 são portanto a linha Sines-Badajoz, e a construção do Aeroporto da Ota e investimentos portuários menores […]». (anexo técnico do relatório van Miert de 27-06-2003). Aí se podia ver num quadro a previsão da conclusão dos trabalhos para o novo aeroporto para 2015, com um custo de 3.430 milhões de euros dos quais 3.003 estavam ainda por investir.

No mesmo sentido, o ex-Secretário de Estado das Obras Públicas (até 2005), Jorge Costa, que hoje se senta na bancada do PSD (eleito pelo Porto), afirmou peremptoriamente em 4 de Março de 2004 ao Jornal de Leiria «A decisão que está tomada é quanto à Ota e não há nenhuma razão para estar a colocar em causa essa decisão».

Carmona reivindicou no debate de 2004 o feito negocial junto da Comissão Europeia, e bem. Porque este investimento, dizia Carmona, criaria cerca de 58.000 empregos directos e indirectos, e teria efeitos multiplicadores sobre a economia, nomeadamente no turismo, serviços, e na indústria.

Por que razão veio depois enquanto presidente da CML, pedir mais e mais estudos cuja necessidade não lhe ocorreu quando era ministro, defendo a única solução que toda a gente tem por indefensável: a Portela mais um ou dois ou três?

Como compreender que, ontem, o Ministro das Obras Públicas Carmona Rodrigues considerasse que 2016 era o «momento a partir do qual se prevê que o Aeroporto da Portela atinja níveis de saturação que degradem a qualidade dos serviços para padrões não aceitáveis», mas que hoje, o candidato Carmona, explique que «a solução "Portela+1", que defende, implica a manutenção do aeroporto em Lisboa e a construção de um novo em Alcochete» (Correio da Manhã, 29 de Junho de 2007)?

RB

Competência

«O PSD impôs-lhe um nome para liderar o seu projecto de reabilitação da Baixa-Chiado... Exactamente. O PSD não deixou ir o dr. Pedro Portugal Gaspar, impondo outra pessoa. O que alegaram então? Só questões partidárias e domésticas. Não faz sentido valorizar o projecto da Baixa-Chiado e depois avançar com nomes sem competência
Maria José Nogueira Pinto ao DN de 10-6-2007.

RB

Alguns prolegómenos a trapalhadas futuras

«Relativamente a fontes anónimas não me pronuncio e acho que não têm qualquer tipo de credibilidade.» Fernando Negrão ao Correio da Manhã, 24 de Junho de 2004.

«No ano 2000, Fernando Negrão, actual ministro da Segurança Social, foi acusado pelo "Diário de Notícias" (DN) de ser a fonte de uma informação protegida pelo segredo de justiça, no caso da Universidade Moderna.» JN, 11 de Agosto de 2004.

RB

Momento bairrista

Para quem ainda não o fez, aqui fica a informação de que ainda podem votar nas 7 maravilhas de Portugal. Apesar de só se encontrarem em competição dois monumentos afacinhas (o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém), acho que são ambos merecedores de integrarem o elenco...
Fica a sugestão.


PDA

Mais um...

Mais um responsável político alinha pela tónica populista de instrumentalização das eleições de Lisboa para outros fins. Paulo Portas também veio pedir um "aviso" e "castigo" ao Governo nas eleições de Lisboa. Ao dramatizar o resultado das autárquicas chamando a si e à sua lideranaça as consequências dos eventuais (de momento, prováveis) maus resultados, Portas convidou a esta viragem de discurso.
Tenho a impressão que no Largo do Caldas, na São Caetano à Lapa e na Soeiro Pereira Gomes ainda se vão arrepender de não ter procurado discutir os problemas da cidade e de ter procurado desgastar o governo numa eleição autárquica. A crise em Lisboa é de tal forma grave que os lisboetas não estão com paciência para ser instrumentalizados, antes querem o progresso e a qualidade de vida de volta à cidade.
PDA

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Desculpe..?

Da entrevista de Fernando Negrão à Sábado:
"Sábado: Acha que as relações homossexuais deviam ser contratualizadas?
F. Negrão: Não, acho que não. O casamento é visto como uma instituição conservadora pelas pessoas que têm uma posição diferente daquilo que é o dominante numa sociedade."

"Sábado: É homofóbico?
F. Negrão: [..] Eu já lhe disse que devemos respeitar todas as opções sexuais das pessoas. Há algumas limitações que têm carácter criminal, cada um toma a sua opção em plena liberdade e ainda bem que é assim."


Associar limitações de ordem criminal a uma pergunta sobre sexualidade e homofobia permite tirar algumas ilações sobre o conhecimento e a sensibilidade do candidato Fernando Negrão para as questões LGBT. Enfim…

PDA

Lisboa sem verbas para pagar 51% das dívidas

«Câmara Municipal de Lisboa (CML) não tem dinheiro para pagar mais de metade da dívida a fornecedores de curto prazo: 51% desta dívida não foi sequer orçamentada este ano. De acordo com documentação a que o DN teve acesso sobre a situação financeira da CML até 30 de Abril, dos 324 milhões de euros incluídos nesta rubrica 165,7 milhões não podem ser pagos em 2007 por não estarem inscritos no orçamento municipal. A estes juntam-se mais 10,6 milhões de facturas ainda não liquidadas.» Se aguentar saber mais sobre a gestão PSD/Carmona, clique aqui.

O candidato que troca as siglas

«Fernando Negrão até pode querer ser presidente da Câmara Municipal de Lisboa e não saber o que é o IPPAR. Até pode não saber o que é o IPPAR nem a EPUL. Até pode não saber o que é o IPPAR, nem a EPUL, nem a EPAL. Mas tem de saber que, depois da sua entrevista desastrosa esta semana, em que trocou todas as siglas possíveis (com a excepção da NATO e da ONU, tendo em conta as reduzidas competências da Câmara na diplomacia), a sua campanha acabou. É sempre possível dizer: "Ele trocou os nomes mas de certeza que sabe do que estava a falar." Talvez sim, talvez não ou muito pelo contrário. Fernando Negrão veio de Setúbal para pedir votos em Lisboa. Candidata-se por um partido que ofereceu, sem aviso, Carmona Rodrigues à cidade. E pôs na sua lista nomes da última vereação, que viram a casa a arder e fizeram de conta que era só um cigarro mal apagado. Quer dizer: começou mal e continuou mal. E não tinha margem para errar.»
Editorial da revista Sábado, 28 de Junho de 2007

quarta-feira, 27 de junho de 2007

«Ó Portela, vem à janela»

A campanha para a Câmara Municipal de Lisboa tem-me lembrado, demasiadas vezes, esta canção de António Pinto Bastos (a qual, curiosamente, foi escrita como hino para uma campanha autárquica, há uns anos atrás, do actual Presidente da Câmara Municipal de Tábua).

Os neófitos da Ota, Fernando Negrão, Telmo Correia, Paulo Portas e outros que tais, apenas descobriram as maravilhas de ter um aeroporto encravado bem no centro da cidade depois de terem sido convocadas eleições para a CM de Lisboa. E, depois de 15 de Julho, rapidamente esquecer-se-ão do assunto.

Que bom seria que os candidatos deixassem de se armar em especialistas aeroportuários e passassem a olhar para os assuntos de Lisboa e a preocupar-se com os reais problemas dos lisboetas (que os há, e muitos)...

TA

Setúbal

Este post tem causado alguma polémica. Em causa as minhas intenções, pouco abonatórias, para com a cidade de Setúbal.
Não esperem, no entanto, que este seja um post desculpatório ou penitente. Não altero, como imaginam, uma vírgula ao que aqui escrevi.
Permitam-me, isso sim, algumas pistas de leitura (ao tal post).

1. A cidade de Setúbal entrou na campanha eleitoral de Lisboa pela mão do candidato Negrão.
2. Quando se afirma que Negrão pode ser candidato em Setúbal é que em Setúbal, que eu saiba, não existe EPAL, ou EPUL, e tal.
3. Logo, Setúbal pode ter um candidato que nada saiba sobre essas siglas.
4. Lisboa, pelo contrário, não pode ter um candidato que não saiba o que é a EPUL, ou a EPAL. É, pelo contrário, gravíssimo que alguém que se candidate à gestão da CML não saiba qual é a empresa que lhe gere as águas, por exemplo.
5. Concluindo, quando é o próprio Negrão quem introduz o «tema Setúbal» na campanha, trocando por um par de vezes o nome da cidade do Tejo pelo da cidade do Sado, é difícil não fazer a referência. Nada tem a ver com a cidade de Setúbal em si. Tem a ver com a falta de preparação do senhor Negrão em ser candidato em Lisboa. Apenas isso.
6. Não exagerem nas leituras enviesadas.
7. Boa campanha.

terça-feira, 26 de junho de 2007

CML = Câmara Municipal de Lisboa

Só para recordar aqueles que têm mais dificuldades com siglas...

TA

Câmara Municipal de Setú... Lisboa

Entre a OTA e LISBOA, Fernando Negrão não tem dúvidas absolutamente nenhumas: coloca a cruzinha em LISBOA!

Já se a opção fosse entre LISBOA e SETÚBAL, é que seria mais difícil...

TA

Marchas e arraiais

Marchas e arraiais

Nestes dias de intensa campanha eleitoral, onde se confundem arraiais e romarias, foi com muito interesse que verifiquei a atenção com que a esquerda, de uma maneira geral, acolheu o Arraial Pride e a tradicional «Marcha do Orgulho».
Claro que quando falo de esquerda ponho de lado o PCP, que porfia de uma posição muito própria sobre toda a temática LGBT. Refiro-me à esquerda do BE e do PS e que agora Helena Roseta se procura associar.
Fui importante verificar que estas três candidaturas (repito, BE, HR e PS) se tenham associado a esta manifestação de uma minoria / maioria que só quer ter os mesmos direitos, liberdades e garantias que todos os cidadãos activos.
Não entendo como é que, em pleno século XXI, as sociedades contemporâneas ainda não se organizam de forma livre, justa e tolerante. É inconcebível que ainda se assista a um conjunto de atitudes, jurídicas e políticas, que impedem o acesso de gentes de bem, de cidadãos livres, a um conjunto de direitos; exclusivamente por razões da sua sexualidade. Não é aceitável.

O Daniel Oliveira resume bem quando diz que:

«[as LGBT] Querem os mesmos direitos que todos os que os acham intoleráveis têm. Não querem simpatia. Não querem que os heterossexuais os achem esteticamente suportáveis para lhes concederem finalmente a cidadania plena. Querem apenas, sem ter de pedir licença. E fazem muito bem. Exigirem menos do que isso seria vergonha. Falta de orgulho»

Qualquer sociedade que se intitula livre tem de confiar nos seus concidadãos. Bem sei que no mundo latino, por natureza desconfiado, é muito aceitável que seja o Estado a decidir pela latitude a dar aos nossos direitos, enquanto indivíduos. Era assim, até há pouco tempo, na questão da Interrupção Voluntária da Gravidez. É assim, ainda hoje, na questão dos direitos das LGBT’s.
Do que podemos desconfiar? De que o sangue de um homossexual seja «sujo»? E o de tantos «heteros»? não o será também? Não devemos por a tónica no carácter não infeccioso do sangue?
Do que podemos desconfiar? De que duas pessoas do mesmo sexo tenham um tipo de amor diferente e que sejam impedidas de celebrar esse amor, através do rito do casamento? Porquê? No que é que esse amor é desigual?
Do que poderemos desconfiar? De que um pai por ser homossexual seja um mau pai? Ou que uma lésbica não possa ser mãe? Mas porquê? Não há tantos casos «hetero» de má parentalidade? Onde diz que é a tendência sexual que define quem pode e não pode ser pai ou mãe?
Do que podemos desconfiar? De que homossexuais não possam ser cidadãos plenos?
Não é aceitável essa desconfiança. Não no Portugal livre, democrático do século XXI.
Bem sei que, pelo que tenho vindo a assistir, que nos encontramos provavelmente na cauda da Europa em matéria de homo e transfobia, talvez apenas superado pela Polónia. Devemos, neste que é o ano europeu para a igualdade, fazer um esforço suplementar. Simplesmente ouvir. Talvez seja possível mudar alguma coisa.
Também sei que este país, de tantas desigualdades e de tanta falta de cultura, cívica, é capaz do melhor e do pior. Sei que pode ser difícil esperar que todo o país seja açambarcado por um súbito espírito tolerante; mas podemos, pelo menos, ambicionar a que hajam bons exemplos para servirem de catalizadores à mudança de mentalidades, ainda hoje, muito exigida.
Lisboa pode ser um desses exemplos.
Lisboa já é esse espaço de liberdade incondicional. Não é perfeito. Talvez nunca o venha a ser. Mas foi relevante ver que estas preocupações já não são de uma minoria marginal. Importou ver o Sá Fernandes na marcha, a Helena Roseta e a Ana Sara Brito no Arraial Pride, na Praça do Comércio. Importou ouvir a intervenção da Elza Pais ou ler a entrevista do António Costa à Sábado. Significa que estamos na fronteira da minoria / maioria.
Não tenho dúvidas da evolução da sociedade portuguesa, e o recente exemplo em relação ao aborto é muito convincente. E de que daqui a 10 anos estes sejam temas do nosso passado. Não pelo orgulho de quem hoje promove marchas, mas pelo orgulho de todos nós.
JRS
Idées noires. No fundo, no fundo, sentem-se as saudades de Fernando Negrão por aquele lugar onde se trocam os ás pelos ús. É deixá-lo ir. (SF)
imagem © André Franquin

O destino do Zé

Na campanha de há dois anos, o Zé tinha um cartaz intitulado «Gente Séria». Desta vez, o Zé tem a cidade inundada com um cartaz dizendo «Um só interesse: Lisboa». O que estes dois cartazes têm em comum é a tentativa de vincar um traço de carácter do Zé face aos seus oponentes: ele é o único que é sério e que não se move por outros interesses - leia-se privados. Trata-se de um estilo de campanha centrado em temas de carácter e não em propostas para Lisboa. Mas esta não é uma forma saudável de fazer política. Ela recorda-nos o pior das campanhas pupulistas e demagógicas de Manuel Monteiro, quando, infelizmente, o tinhamos de ouvir.
De cada vez que um candidato numa eleição tem necessidade de apregoar que é um poço de virtudes, inevitavelmente, lança lama em direcção aos seus adversários e afasta os eleitores da política. O Zé moralista há-de ter o mesmo fim de Manuel Monteiro: daqui a uns tempos, já ninguém vai ter mais paciência para as suas cruzadas e perderá o palco. A dúvida que tenho neste momento é a de saber se a aversão, que os eleitores já vão nutrindo por ele, será suficiente para evitar a sua eleição como Vereador. Talvez ainda não. Mas em 2009 de certeza que sim.
JM

Já que estamos em maré de gaffes, convém relembrar esta cena



TA

O melhor para Lisboa



A entrevista de António Costa à TSF. Aqui

Negrão e as siglas

acho que não devemos ser demasiado severos:

se é verdade que a EPAL fornece água, é verdade que a EPUL mete água. O erro, é, pois, compreensível.
DF

De rir às gargalhadas

Uma coisa tem de se dizer de Fernando Negrão: protagonizou um dos momentos mais hilariantes de que há memória numa campanha eleitoral. É caso para dizer que nem a EPAL mete tanta água!
Por este andar - e a procissão ainda vai no adro - o candidato do PSD ainda é convidado para fazer um programa de humor.
"Gatos Fedorentos"...cuidado com a concorrência!
AL

Em plano inclinado


«Helena Roseta vai certamente continuar a descer e começa nesta ocasião a experimentar situações de aperto que eram previsíveis. Com uma campanha freirática, piedosa e desengonçada, só pode continuar em plano inclinado
Emídio Rangel, Correio da Manhã, 23 de Junho de 2007

(A foto mostra a candidata a fazer de conta que é cega, numa acção de campanha.)

DF

EPUL, EPAL, IPPAR... Setubal?

Admito que à primeira possa ser complicado.

Vamos lá:
1. IPPAR, Instituto Português do Património ARquitectónico
2. EPUL, Empresa Pública de Urbanização de Lisboa
3. EPAL, Empresa Pública das Águas Livres

Veja lá, aqui estão os sites das respectivas instituições, para que as conheça melhor.

Para quem se candidata à Câmara de Setúbal, no problem. Para quem quer se apresentar à Câmara Municipal de Lisboa... não dá... É muito difícil levar a sério este senhor, que se troca todo quando se refere à CML (chamando-lhe Setúbal um bom par de vezes), que mete água por todos os poros quando procura aprofundar algum raciocínio sobre as ligações institucionais da câmara.

Isto não é fazer política responsável. Este não pode ser o PSD que tanto deu à democracia portuguesa. Isto só poder ser brincadeira. Por isso, volto a questionar: é mesmo a Lisboa que o senhor se quer candidatar? A sério????

Para ouvir o excerto ver aqui (via Daniel Oliveira), para a notícia ver o Público.

JRS

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O Zé faz falta



Paulo Portas acaba de anunciar que a sua liderança estará em jogo nestas eleições intercalares de Lisboa. É mais uma excelente razão para não votar Telmo Correia.

RB

Setúbal a sério


«Nós não caímos de pára-quedas nestas eleições nem costumamos enganar-nos no nome da câmara a que concorremos».
Telmo Correia numa simpática alusão ao seu antigo colega de Governo, Público, 23 de Junho de 2007
MVS

Quem vai Maria José Nogueira Pinto apoiar?

É uma pergunta que surge na primeira página do Diário de Notícias. Parece-nos que a resposta, possível, a esta dúvida é dada pelo próprio Diário de Notícias na página 18: «Hoje, Maria José Nogueira Pinto vai aparecer numa sessão de campanha do PS, ao lado do cabeça de lista António Costa».
MVS

Ao abrigo da alínea a) do nº 1 do artigo 7º dos Estatutos do Partido Social Democrata

«Como militante do PSD não podia deixar de apoiar explicitamente uma candidatura que representa o Partido de forma tão digna e abnegada
Manuela Ferreira Leite, mandatária de Fernando Negrão, Correio da Manhã, 23 de Junho de 2007

PAS

domingo, 24 de junho de 2007

O valor do slogan

O slogan inicial de Fernando Negrão era "Lisboa a sério" (implicitamente confessando que até aqui o PSD esteve a brincar com a cidade). Agora mudou a tónica e optou por "Lisboa à frente", que recorda o recente slogan de Isaltino Morais nas últimas autárquicas, "Oeiras mais à frente". Revelador...
PDA