sexta-feira, 15 de junho de 2007

say no more, say no more



«O PSD não aprendeu a lição: traz uma lista que não dá garantias absolutamente nenhumas. As potencialidades do dr. Negrão como candidato ficam completamente diluídas com aquela lista. (…) Se o PSD pensa estar na AM da mesma maneira que esteve até agora, engana-se. Os lisboetas vão escolher um candidato que faça frente a isso. Por isso esse candidato precisa deter força e estatuto próprio. Carmona Rodrigues não tem nem uma coisa nem outra.»

Maria José Nogueira Pinto, DN, 10 de Junho de 2007


«Nestas excepcionais circunstâncias, quais deveriam ser os critérios de selecção do (da) presidente da Câmara de Lisboa? Como eleitora e empenhada cidadã alfacinha sugiro estes: ter estatuto próprio; capacidade de liderança; saber pensar e saber concretizar; gostar do presente e ter saudades do futuro; sentir apetência para grandes coisas mas igual empenhamento na melhoria do quotidiano das pessoas. Não fazer promessas, mas assumir compromissos. Não precisamos de um Pai Natal, mas sim de uma aliança com a cidade e as suas gentes. Ter uma equipa de qualidade, capacidade técnica, profissionais com provas dadas em vez de subempregos partidários. Ser capaz de distinguir o essencial do acessório; estabelecer com rapidez e clareza as prioridades para Lisboa; ter ordem e método, mas também garra e ambição para a Cidade. E como valorizar a representação partidária ou, havendo independentes, a representação de um ideário de direita ou de esquerda? Cuidado, pois nenhuma ideia ou tendência política vale alguma coisa se mal representada. Dar um voto a um mau candidato, sem equipa, sem ideia de fundo, sem garantia de futuro é assumir-se como cúmplice na desqualificação da vida pública. Toda a lealdade deve ir para a Cidade, toda a exigência para quem aspira governá-la. Por isso fique atento. Não se distraia nem se deixe distrair, porque a questão é mesmo muito séria.»

Maria José Nogueira Pinto, DN 14 de Junho de 2007

PAS