sexta-feira, 15 de junho de 2007

Coisas que (não) se percebem

Como é que isto:
«Quem integrar as minhas listas terá a menção expressa de que a Câmara Municipal não será mais uma agência de empregos. Comigo a agência de empregos acabará.» (Fernando Negrão ao Expresso de 26-5-2007)

Joga com isto:
«Foi sofrendo pressões? Sem dúvida que as houve. Pressões para pôr e outras para tirar pessoas. É natural que um partido que ganha uma câmara queria pôr uma ou duas pessoas, isso fiz e baseado em critérios de currículo. Outros vereadores...Há muitas formas de meter pessoas sem ser nos gabinetes, nas empresas municipais, que eu nem controlo. Houve exageros nesse assessorismo [...]» (Carmona Rodrigues ao DN de 29-5-2007).

ou com isto:
«Sentiu muita pressão do PSD para empregar pessoas do partido na Câmara? Não é bem pressão. Houve para aí quatro casos em que isso aconteceu. Mas é natural que os partidos tentem tirar vantagem dessas situações. São máquinas de empregos? Não diria isso. Há sempre um caso ou outro em que se procura um lugar para quem esteja desempregado, por exemplo. [...] E nas empresas municipais? Bem, aí é outra coisa.» (Carmona Rodrigues ao CM de 10-6-2007).

Duas palavrinhas: Marques Mendes. E mais duas: Carmona Rodrigues. E só mais duas: Fernando Negrão. E só mais esta: inacreditável.

RB