Para enfrentar situações de crise, são necessárias soluções fortes e sólidas. E Lisboa encontra-se, indiscutivelmente, numa situação de crise. Donde podemos concluir que Lisboa precisa de uma solução forte, que disponha das condições necessárias para, sem desculpas, dar a volta ao actual estado de coisas.
O pior que podia acontecer a Lisboa seria que, destas eleições, resultasse um impasse ou uma situação de ingovernabilidade. Não nos podemos dar a esse luxo! A situação é de emergência e requer uma acção determinada.
O resultado das eleições tem, pois, de permitir governar a cidade, tem de criar estabilidade, pois só da estabilidade poderá resultar uma política de coragem que enfrente as dificuldades financeiras e os muitos obstáculos que têm de ser ultrapassados nos próximos anos.
Se continuarmos enredados em jogos partidários e danças de cadeiras, como aconteceu até aqui, estas eleições não terão valido a pena. Mais grave ainda: teria sido pior a emenda que o soneto.
Assim, não nos podemos cansar de exaltar as virtudes da estabilidade política, pois só ela permitirá resolver a situação calamitosa em que a CML se encontra.
Lisboetas, não é tempo para experimentalismos, para opções sentimentais ou idealistas, para desperdiçar oportunidades. É tempo de unir esforços e vontades em torno de quem seja capaz de solucionar os problemas de Lisboa.
E, como todos sabemos, a única pessoa nessas condições é António Costa!
TA