«Quem integrar as minhas listas terá a menção expressa de que a Câmara Municipal não será mais uma agência de empregos. Comigo a agência de empregos acabará.» (Fernando Negrão ao Expresso de 26-5-2007)
Joga com:
Sérgio Lipari Pinto faz parte da lista do candidato Fernando Negrão
Quando Fernando Negrão diz que quer acabar com a agência de empregos na Câmara ao mesmo tempo que faz em Lipari Pinto confiança suficiente para o ter na sua lista, concebivelmente para chamá-lo ao seu executivo camarário, o descrédito é total. A frase, aliás, é, no eu ilusionismo grosseiro, contraproducente. Até porque o «acabar com» supõe que «até aqui» a Câmara era efectivamente uma agência de empregos, sendo que «até aqui» Lipari era membro da anterior vereação, e que «antes disso», na era Santana, havia sido director-geral da Gebalis, factos que Negrão por força não desconhece. Mas também se é agora que Lisboa é «a sério», deduzindo-se que antes era - com Carmona, com Santana - «a brincar», nada disto, na sua miraculosa e insolente contradição, nos deva supreender.
Recorde-se que, segundo noticiou o Expresso, o ex-vereador Lipari Pinto assinou os contratos de 64 dos 85 trabalhadores que entraram ao serviço da Gebalis entre Julho de 2002 e Junho de 2005, período em que exerceu as funções de director-geral da empresa que tem a seu cargo a gestão dos bairros sociais de Lisboa. Os dados constam de documentos da empresa, sendo que 23 daqueles 85 funcionários eram militantes do PSD, e grande parte deles pertencia à secção dirigida por Lipari Pinto.
De facto, nada disto joga bem. E, das duas uma, ou Negrão é algo mais que irresponsável ou Negrão toma-nos por tolos. E, na verdade, talvez as suas coisas.
Duas palavrinhas: Marques Mendes. E mais duas: Carmona Rodrigues. E só mais duas: Fernando Negrão. E só mais esta: inacreditável.
RB
Recorde-se que, segundo noticiou o Expresso, o ex-vereador Lipari Pinto assinou os contratos de 64 dos 85 trabalhadores que entraram ao serviço da Gebalis entre Julho de 2002 e Junho de 2005, período em que exerceu as funções de director-geral da empresa que tem a seu cargo a gestão dos bairros sociais de Lisboa. Os dados constam de documentos da empresa, sendo que 23 daqueles 85 funcionários eram militantes do PSD, e grande parte deles pertencia à secção dirigida por Lipari Pinto.
De facto, nada disto joga bem. E, das duas uma, ou Negrão é algo mais que irresponsável ou Negrão toma-nos por tolos. E, na verdade, talvez as suas coisas.
Duas palavrinhas: Marques Mendes. E mais duas: Carmona Rodrigues. E só mais duas: Fernando Negrão. E só mais esta: inacreditável.
RB