Ao propor a criação de um sistema de transportes escolares, António Costa, pôs, de facto, o "dedo na ferida", como disse Paulo Pedroso. É uma medida simples, eficaz, e que facilita a vida às pessoas que têm filhos pequenos e que - ainda - vivem na cidade de Lisboa. Mas é só a "ponta do iceberg", uma vez que há muito mais a fazer nas escolas públicas, cuja degradação embaraça a cidade e é um incentivo à proliferação desenfreada de escolas particulares. O aumento do número de estabelecimentos de ensino pré-escolar e a melhoria dos equipamentos escolares são exemplos de outras medidas a adoptar rapidamente.
As grandes obras públicas são importantes, é indiscutível, mas a qualidade de vida dos lisboetas começa exactamente nas - aparentemente - pequenas coisas.
Alexandra Leitão